Vocês não sabem a alegria de poder compartilhar isso com vocês, sabem a simplicidade que tudo isso se trata, mas existe complexidade psicológica nisso tudo e por isso é tão grandioso para mim.
Esse mês de Abril, apesar de ter sido um mês que eu extrapolei no meu financeiro, foi um mês que encarei algo que está sendo muito dificil pra mim: sair de casa. Juro, sair de casa.
Desde que engordei e meu cabelo começou a quebrar, minha auto estima vem ficando no chão. E, percebi que eu estava me isolando muito do mundo, com muita dificuldade e por algum motivo, sair do quarto ou da casa era uma tortura. Com muita terapia, percebi que me isolar é um dos meus mecanismos, é algo que inconscientemente eu faço quando estou sendo tomada pelo complexo ou depois que fui tomada por ele. Daí, junta esses complexos + o complexo com o corpo + alteração de vitaminas etc: em casa, de preferencia na cama, não fazendo nada além de comer, dormir e assistir série.
É muito doido escrever isso, pois me faz perceber o quanto na verdade meu corpo está buscando prazer com o mínimo de esforço, daí a compulsão alimentar e outras coisitas mais. Minha psico repetiu várias vezes: você está desvitalizada, precisa voltar a trazer vitalidade e prazer para seu corpo de outras formas.
Bem, uma dessas coisas é passar o tempo ao ar livre e encontrar pessoas que amo, para simplesmente conversar.
E rolou, o post é esse.
Noite de jogos com meus amigos
Meus dois melhores amigos, Fe e Di, são os reis de transformarem qualquer ocasião em uma super ocasião. Estar com eles faz meu coração ficar quentinho, nos irritamos uns com os outros, conversamos sobre a sala de aula, conversamos sobre politica, vida e reflexões, assistimos vídeos, nos zoamos, rimos e jogamos. O Fe comprou um novo jogo chamado "Trava Letras" e passamos a noite jogando no Apê do Fe. Acabei dormindo por lá e bem cedinho voltei para minha cidade, pois Domingo é dia de gira.
Apesar de ter perdido, eu adorei o jogo e já fiquei com vontade de comprar para deixar na mesa quando minha família vem almoçar aqui. É um jogo simples e que dá um super animo, não tem tantas regras e todos já brincamos de stop.
Visitei o terreiro de uma amiga
Mais uma amizade originada da faculdade, o que o teatro une, ninguém separa. No mês passado, ela e o namorado foram visitar meu terreiro e eu fiquei de retribuir a visita. Com a autorização da minha mãe de santo, lá fui eu para Santana. Fui muito bem acolhida e foi ótimo estar lá com ela. Escrever sobre isso me faz perceber que a Thami foi uma pessoa essencial para meu desenvolvimento espiritual, sempre iamos juntas aos rolês místicos e foi uma das primeiras pessoas que tirei cartas e eu fui a primeira pessoa que ela leu as cartas. Muito interessante o quanto mesmo cada uma seguindo por caminhos e tendo vidas diferentes, a espiritualidade continua sendo um ponto de conexão da nossa amizade. Consegui ir até lá, mudando completamente minha rotina e mesmo chegando extremamente tarde em casa, deu um refresh por aqui.
Quando cheguei em casa, ainda passei quase 1hora conversando com minha mãe e foi uma delícia.
Picnic com as rainhas do teatro
Até ano passado, eu estava em projeto com essas rainhas. Tive que sair por conta de agenda. Mas, meu amor por elas continua. A Bru está comigo desde a facul (nossa, faz 10 anos!) e a Gi desde um projeto artistico com a nossa antiga companhia. É uma sintonia maravilhosa, com elas o "nós ouvimos e não julgamos" existe e não há puder em falarmos e darmos nossa opinião sobre tudo. Já é a segunda vez que fazemos picnic e dessa vez fomos no Parque da Aclimação, gente, que parque amoroso e nossa, quantas pessoas bonitas.
Na volta eu fui premiada com um alagamento na minha cidade, com direito a resgate por bombeiros e botes. Socorro.
Caminhada matinal com meu pai
Caminhar é algo que eu coloco sempre no meu planner e nunca faço. Esse ano eu consegui fazer duas vezes sozinha e com meu pai esse mês, somam-se três vezes. É algo muito simples, mas eu simplesmente não consigo. As vezes eu coloco minha roupa, tênis e eu travo. Esse mês, olhei para a cara do meu pai "vamos caminhar?" em mais uma manhã tentando sair de casa, já com o tênis no pé e ele disse "vamos" e daí, nós fomos. Simples assim. Conversamos bastante, ficamos em silêncio, demos uma volta e retornamos para casa. Simples, simples, mas uma grande vitória. Sou muito grata pelos pais que eu tenho.
Comprei revistas
Olha outra coisa simples e que eu simplesmente não estava tendo coragem. Estou quase sem imagens em casa e como arteterapeuta: eu preciso de imagens, preciso de revistas. Além disso, quero enviar revistas para uma cliente de sessões individuais de arteterapia. Eu sabia onde conseguir revistas baratas para recorte e colagem, porém, eu teria que desviar um pouco do caminho e mudar um pouco a rotina de casa > trabalho > casa e isso me gerava uma preguiça e trava imensa. Mas, na última semana eu consegui. Como disse, acabei gastando um pouco mais e comprando alguns ítens de papelaria, até filmei as comprinhas, maaaaaas, eu fui, eu comprei as revistas, eu conversei com o moço da banca de jornal e estou cheia de revistas com imagens divinas aqui em casa.
Pitch em feira do empreendedorismo em São Caetano do Sul
Uma cliente de arteterapia me convidou para apresentar a arteterapia em uma Feira de Empreendedorismo no ABC Paulista. Foi a primeira vez que a encontrei pessoalmente e a primeira vez que falei sozinha sobre arteterapia para tantas mulheres. Como artista, tentei fazer um pitch um pouco diferente, trazendo a essencia da arteterapia e mesmo sendo uma apresentação do meu trabalho, que fosse também uma pílula, uma reflexão e um despertar maior para quem estivesse por lá, independente de curtirem ou não meu trabalho. Que especial!
Esse post foi uma celebração para mim mesma. Uma festa particular em um espaço muito particular. Obrigada por ler até aqui.
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